*ARGENTINA


Argentina, oficialmente República Argentina é o segundo maior país da América do Sul em território e o terceiro em população, constituída como uma federação de 23 províncias e uma cidade autônoma, Buenos Aires. É o oitavo maior país do mundo em área territorial e o maior entre as nações de língua espanhola, embora México, Colômbia e Espanha, que possuem menor território, sejam mais populosos.

Biodiversidade e meio ambiente

Plantas subtropicais dominam o Gran Chaco, no norte, com o gênero de árvores Dalbergia; também é predominantes árvores algarrobo (prosopis alba e prosopis nigra). Áreas de savana existem nas regiões mais secas próximas aos Andes. No centro do país, pampas úmidos são um verdadeiro ecossistema de pradarias de grama alta. O área original dos pampas praticamente não tinha árvores, sendo que a única planta de grande porte nativa da região é o Ombu. O pampa é uma das regiões mais produtivas e férteis para a agricultura na Terra, no entanto, este fator também é responsável por dizimar grande parte do ecossistema original, para abrir caminho para a agricultura comercial. Os pampas ocidentais receber menos chuvas, o que forma uma planície de gramíneas curtas ou de estepes.

Clima

O clima temperado, geralmente varia de subtropical no norte, até subpolar no extremo sul. O norte, é caracterizado por verões quentes e úmidos, com invernos secos leves, e está sujeito a secas periódicas.O centro da Argentina tem verões quentes com trovoadas e invernos frios.Nas regiões do sul, os verões são mornos e invernos frios com fortes nevoadas, especialmente nas zonas montanhosas. As altitudes mais elevadas em todas as latitudes tornam as condições climáticas mais frias.

O frio vento pampero, sopra sobre as planícies da Patagônia e dos Pampas, seguindo a frente fria, sopra correntes quentes do norte no inverno médio e tardio, criando condições brandas.O Zonda, um vento quente e seco, afeta o centro-oeste da Argentina. Quando sopra o vento Zonda, pode causar tempestades de neve e nevascas, que afetam geralmente altitudes mais elevadas.



Quebrada das Conchas, no Vale Calchaquíes, província de Salta, norte do país.


Monte Aconcágua, na Patagônia, a maior montanha da Argentina e de todo o continente americano, com quase sete mil metros de altura.

Economia Colonial


Durante a época colonial e até o regulamento de comércio livre de 1778, a economia de Tucumán e Cuyo estava dedicada a produção de insumos e bens de consumo para os mercados do Alto e Baixo Peru, Buenos Aires e Paraguai. Assim, vinhos e aguardente de Cuyo, mulas de Córdoba, tecidos de Salta e Tucumán, carretas de Córdoba e Tucumán, etc. eram produzidos sob o amparo do protecionismo espanhol. No século XVIII, sob os Bourbons, a atividade começou a variar, buscando proteger os interesses comerciais dos produtores peninsulares nos mercados cativos coloniais



O comércio livre teve consequências desastrosas para a economia do interior da atual república Argentina, sendo que poucos setores, como o da aguardente, tecidos de lã e peças de montaria puderam sobreviver. Por outro lado, os comerciantes de Buenos Aires tiveram súbito aumento de sua atividade, o que trouxe um auge comercial, populacional e cultural à capital do novo Vice-Reino. A transferência da aduana seca de Córdoba para Jujuy em 1696 estabeleceu, para sempre, a área econômica sob domínio portenho e a fronteira norte da futura Argentina. Nos pampas, durante a colônia, a principal atividade econômica era a criação de gado. No princípio, devido a existência de milhares de cabeças de gado cimarrão, esta atividade se efetuava através das "vaquerías", viagens que penetravam nas planícies para capturar e abater o gado bovino, muitas vezes deixando para trás as carnes de menor valor econômico. Quando o número deste gado começou a se reduzir, apareceram as estâncias e o gado marcado, e de uma maior utilização do animal, com o surgimento das fábricas de sebo e charqueadas


Organização Social

A sociedade colonial apresentou aspectos dissonantes de acordo com a região. No interior, determinou-se uma sociedade de castas fortemente diferenciadas: os fazendeiros brancos eram o topo social e centralizados do poder nas cidades; eram educados e refinados, enquanto os campesinos mestiços estavam em condições quase servis. A população negra era muito escassa, reduzida quase em sua totalidade ao serviço doméstico, salvo em cidades mais mercantis como Córdoba. No momento da independência, existiam algumas encomiendas no Noroeste Argentino. Em contraponto, no litoral, e especialmente em Buenos Aires, os estancieiros não representavam a nata da sociedade, visto que eram produtores medianos, de caráter rude devido à atividade junto ao gado e que residiam na maior parte do tempo nas campanhas. A elite portenha estava representada pelos comerciantes.


Religião

A Constituição garante a liberdade de religião, mas também exige que o governo apoie o catolicismo romano,azendo da Argentina um estado não-laico.
Na Argentina, há uma ampla liberdade religiosa,embora o estado reconheça o caráter proeminente da Igreja Católica, que tem um estatuto jurídico diferente em relação ao resto das igrejas e denominações.Cristãos argentinos são em sua maioria, católicos. As estimativas para o número que professam essa fé variam de 70% da população, para 90%.


Catedral de La Plata.




A Crise Econômica


Diante das crescentes críticas ao governo de Carlos Menem acerca da corrupção e da incapacidade de combater o desemprego, ocorreu o surgimento de uma força política estabelecida a partir de um acordo entre a União Cívica Radical e o FREPASO, uma confederação formada pelos partidos Frente Grande, Socialista Popular, Socialista Democrático, Intransigente e Democrata Cristão. Em 1997 constitui-se a "Aliança para o Trabalho, a Justiça e a Educação", mais conhecida como "Alianza".
De suas frentes saiu a chapa Fernando de la Rúa - Chacho Álvarez, vencedora da eleição presidencial realizada em 24 de outubro de 1999, com 48,5% dos votos e 10,5% à frente do candidato justicialista Eduardo Duhalde.
A campanha havia se baseado no combate ao desemprego, a purificação da corrompida estrutura política argentina e a garantia da manutenção da Lei de Convertibilidade do primeiro mandato de Menem. Em 10 de dezembro De la Rúa assumiu o poder com grande apoio popular, em clima de esperança, inclusive os que não haviam votados na chapa vencedora.
Desde o discurso de posse Fernando de la Rúa começou a enterrar sua base política, anunciando a necessidade de uma série de aumento de impostos e ajuste da estrutura estatal de considerável magnitude. Apesar disso, a confiança no governo não foi abalada. O gabinete de ministros, ao fim do governo extremamente instável, esteve composto por José Luis Machinea na Economia, Ricardo López Murphy na Defesa, Adalberto Rodríguez Giavarini nas Relações Exteriores: um gabinete formado por radicais, integrantes da FREPASO e uma grande quantidade de economistas.
A situação econômica e social era muito delicada: desemprego que superava os 15% e que subia implacavelmente, insegurança nas ruas, desconfiança de parte do mercado financeiro internacional e uma gigantesta dívida externa eram alguns dos principais temas urgentes na agenda do governo.
O Ministério da Economia havia traçado certas medidas financeiras com a finalidade de barrar o déficit fiscal, buscando principalmente novos empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Cultura

A cultura argentina tem importantes influências europeias. Buenos Aires, a seu capital cultural, é amplamente caracterizada pela prevalência de pessoas de ascendência europeia e da imitação consciente dos estilos europeus na arquitetura.151 Outra influência importante, os gaúchos e seu estilo de vida tradicional auto-suficiente. Finalmente, tradições indígenas americanas foram absorvidas pelo ambiente cultural geral.
Literatura, música, cinema, teatros, esportes, gastronomia, tudo fazem parte dessa cultura.


Área
 - Total 2 780 4003 km² (8.º)
 - Água (%) 1,1

Moeda  Peso argentino (ARS)

População
 - Estimativa de 201241 281 6314 hab. (31.º)
 - Censo 201040 117 096 hab. 
 - Densidade14 hab./km² (175.º)
Clima  Temperado


VEGETAÇÃO

A Vegetação da Argentina é muito rica e diversificada com destaque para a fauna da região, ambos aspectos naturais diretamente determinados pelas correspondentes diferenças de clima, solo e outras condições materiais. No norte da Mesopotâmia argentina, quente e úmido, predominam as matas subtropicais, em que se identificam espécies como o cedro, o ipê, a erva-mate, o pinheiro, as longas samambaias, bambus e cipós. Junto ao leito dos rios, essa vegetação se estende até a parte sul da planície mesopotâmica.No Chaco, a paisagem mais constante é parecida com a do cerrado brasileiro, coberta de gramíneas e palmeiras esparsas. Destaca-se na parte mais chuvosa ou junto aos rios a ocorrência de quebracho, o principal item da exploração florestal do país, e outras madeiras úteis, como lapacho e urundaí. Áreas desérticas e semidesérticas encontram-se nos Andes, na Patagônia extra-andina e a sudoeste do Chaco. Paraíso das gramíneas, a região dos Pampas quase não tem árvores. No leste mais seco, chega a abrigar plantas especialmente adaptadas à aridez, compondo às vezes um matagal arbustivo intermitente.
A corticeira é a flor-símbolo da Argentina e Uruguai


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